Primeiramente, precisamos entender a função do nariz no nosso corpo, o nariz tem sua participação fundamental na estética facial, também, tendo relevantes funções de inspiração e expiração do ar de que necessitamos.

Além disso, esta estrutura apresenta condições anatômicas especiais para desempenhar seguintes funções: olfação, respiração, filtração de impurezas e umidificação do ar inspirado, além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais.

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Em geral, o excesso de muco é produzido pelo nosso corpo como uma reação imunológica à invasão bem-sucedida daqueles micro-organismos que conseguiram ultrapassar a barreira nasal e causar doenças nos pulmões. Um dos papéis dessa secreção é combater novos invasores. Estima-se que pelo menos metade das pessoas resfriadas tenham o nariz escorrendo como um dos sintomas. Em contrapartida, o excesso de muco correndo na direção oposta, ou seja, a garganta, pode causar inflamações e tosse.

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“Quando estamos com gripe, o tecido interno das narinas, chamado de mucosa, fica inchado devido à inflamação e ao aumento da sua vascularização”, afirma a otorrinolaringologista Renata Souza Curi. Ocasionalmente, a dificuldade para respirar causa “agunia“  com isso respirar pela boca, o que não é nada bom.

Nariz entupido e Canto

Frequentemente, o uso de medicações com efeitos descongestionantes, antialérgicos e anti-inflamatórios, são bastante recomendados.

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Há dois tipos principais deles: os que são colocados diretamente no nariz e os que são ingeridos pela boca (em forma de xarope ou comprimido). Em geral, esses medicamentos têm um papel de contraírem os vasos sanguíneos do nariz , melhorando o incômodo da congestão e ajudando a respirar melhor.

Mas essa melhora não é natural, já que foi obtida pelo produto farmacêutico, então o alívio é temporário. Um tempo depois, os vasos sanguíneos do nariz voltam a dilatar e a congestão volta. A partir daí, há um vaivém de contrair e descontrair os vasos do nariz que para algumas pessoas é sinônimo de alívio.

Eventualmente, tudo tem seu lado bom e seu lado ruim, o uso excessivo desses medicamentos pode ter reações cardíacas e até mesmo no sistema nervoso. acompanhe a fala do otorrino Renato Roithmann:

“Se você pinga essa medicação, ele descongestiona essas estruturas internas do nariz e você em 2 minutos está respirando melhor. Mas qual é o problema disso? Passado um tempo tem um fenômeno chamado efeito rebote”, explica o especialista. “Se usar mais do que três a cinco dias, continuamente, o organismo começa a precisar do congestionante para funcionar. E começa a pedir que a pessoa use cada vez mais. Isso gera uma situação que tem até um nome e é uma doença, que se chama ‘rinite da gota’, ‘rinite medicamentosa’, e que é difícil de tratar, exigindo em alguns casos intervenção cirúrgica do nariz para resolver.”

Outra solução, seria a lavagem  nasal que vem tido bastante sucesso pelos otorrinos e muitas vezes podendo ser feita até mesmo em sua própria casa.

A lavagem nasal é costumeiramente feita com soro fisiológico. O ideal é fazer essa limpeza no nariz diariamente, de preferência, várias vezes ao longo do dia.

Não há restrição de idade, bebês podem – e devem – fazer, principalmente, quando o clima fica muito seco ou a criança já está desenvolvendo alguma doença respiratória.

É possível fazer a aplicação com um aspirador nasal, conta-gotas, ou mesmo com uma seringa.

O importante é ter especial atenção se a lavagem nasal está sendo feita de modo eficiente, pois, apesar de incômodo, principalmente para as crianças, esse procedimento hidrata toda a cavidade aérea e alivia o sintoma.

 

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