Na noite deste domingo (30), os habitantes das cidades de Martinho Campos, Pompéu e outras localidades da região Central de Minas Gerais foram às redes sociais para compartilhar relatos sobre um possível terremoto que ocorreu na região.
Nas imagens que estão circulando pela internet, é possível observar um breve tremor. De acordo com o Centro de Monitoramento do Google, por volta das 20h45, ocorreu um terremoto com magnitude 4.1 na região, tendo seu epicentro próximo à cidade de Pompéu.

No Brasil, embora não seja tão comum quanto em algumas regiões sísmicas mais ativas do mundo, os terremotos podem acontecer em algumas áreas do país. O Brasil está localizado no meio da Placa Sul-Americana, o que significa que a maior parte do território está longe das fronteiras de placas tectônicas onde a atividade sísmica é mais frequente.
Os terremotos no Brasil geralmente ocorrem em zonas de falha geológica e, ocasionalmente, em regiões de intraplaca, onde as placas tectônicas se encontram no interior da placa e podem criar tensões ao longo do tempo. A maioria dos terremotos no Brasil é de baixa magnitude e raramente causa danos significativos.
Alguns dos estados brasileiros mais propensos a sentir tremores são: Acre, Amazonas, Rondônia, Mato Grosso, São Paulo e Rio Grande do Norte. No entanto, é importante ressaltar que a atividade sísmica no Brasil é geralmente leve e não representa uma ameaça significativa em termos de danos estruturais ou perigos à vida.
O Brasil possui um sistema de monitoramento sísmico para detectar e estudar terremotos. Organizações como o Observatório Nacional e a Universidade de Brasília (UnB) têm desenvolvido pesquisas e acompanhado a atividade sísmica no país.
Mesmo com a baixa frequência e magnitude dos terremotos no Brasil, é fundamental estar preparado para possíveis situações de emergência. A conscientização pública sobre medidas de segurança, como saber como agir durante um tremor, pode ser benéfica para garantir a segurança das pessoas em áreas afetadas, caso ocorra algum evento sísmico.