O tema das terras raras voltou ao centro das discussões depois do tarifaço imposto por Donald Trump e do interesse da Casa Branca nesse recurso estratégico. O Brasil, vale lembrar, é dono da segunda maior reserva mundial desses minerais que são cruciais para três áreas que moldam o futuro imediato do planeta: chips de celulares, infraestrutura de data centers e transição energética. Segundo André Nunis, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), terras raras são 17 elementos usados em óptica e eletrônica, mas sobretudo na fabricação de superímãs fundamentais para produzir motores de carros elétricos, aviões, mísseis e turbinas eólicas. Hoje, a China concentra cerca de 90% do processamento global. Apesar da grande reserva, o Brasil ainda não domina as tecnologias necessárias para explorar e processar terras raras em escala comercial. Por enquanto, parte do que é extraído no país acaba exportada para a própria China, onde passa por todo o refinamento. Em paralelo, o Ministério de Minas e Energia promete apresentar políticas para garantir que essas riquezas sejam exploradas de forma sustentável e, sobretudo, que os ganhos fiquem no Brasil. Resta saber se o país conseguirá passar de fornecedor a protagonista nessa disputa.
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