O Rio de Janeiro viveu um dia de guerra nesta terça-feira (28). Uma megaoperação com mais de dois mil policiais contra o Comando Vermelho é a mais letal da história do estado — são 64 mortos, entre eles quatro policiais. Até agora, são 81 presos e 93 fuzis apreendidos.
Os criminosos reagiram à ação com violência: lançaram bombas por drones, ergueram barricadas com ônibus incendiados, bloquearam ruas e vias expressas.
Escolas foram fechadas, atendimentos suspensos em unidades de saúde, rotas de ônibus bloqueadas ou desviadas.
Em entrevista coletiva, o governador Cláudio Castro disse que pediu ajuda ao governo federal para que as Forças Armadas reforçassem com blindados operações policiais recentes no Rio, mas que os pedidos foram negados.
O governo rebateu as afirmações de Castro. O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que não recebeu nenhuma informação prévia sobre a operação desta terça e que não negou nenhum pedido de ajuda do governador.
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