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Lula e Zelensky, presidente da Ucrânia, se encontraram nesta quarta-feira (24/9), em Nova York, após um longo período de negociações entre os dois governos.
A reunião bilateral é um ponto central de aproximação em uma relação que, nos últimos anos, foi marcada por uma troca mútua de farpas sobre os destinos da guerra na Ucrânia.
O encontro aconteceu durante a passagem de ambos pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e foi antecedido de uma série de idas e vindas ao longo de quase um ano.
Na saída, apenas Zelensky falou à imprensa. O líder ucraniano disse ter gostado do “sinais vindos do Brasil”: “O presidente Lula me disse que fará seu melhor para levar a paz para a Ucrânia.”
A reunião foi feita a pedido dos ucranianos, mas um interlocutor do presidente Lula com quem a BBC News Brasil conversou em caráter reservado afirmou que o governo brasileiro demonstrava disposição para que o encontro se realizasse.
No governo Trump, os EUA mudaram sua política de apoio incondicional à Ucrânia na guerra contra a Rússia, promoveram uma reaproximação com o líder russo, Vladimir Putin, e levaram Zelensky a procurar mais apoios junto à comunidade internacional para enfrentar o inimigo no campo diplomático.
Para especialistas ouvidos pela BBC News Brasil, essas mudanças geopolíticas possibilitaram o encontro entre os líderes ucraniano e brasileiro.
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