“Fuzil não brota em favela. Bandido de favela não constrói fuzil. Você tem um nível ‘top’ de criminalidade que não convive com favelado, que não mora em favela, que não senta com bandido de favela para tomar um vinho, para tomar um café”
Para Ricardo Brisolla Balestreri, que atua há mais de 30 anos na área de segurança pública, a operação policial que deixou 121 mortos no Rio de Janeiro nesta semana expôs mais uma vez a estratégia equivocada de combate ao crime organizado que predomina há décadas no Brasil, concentrando os esforços no “térreo” em vez de mirar o “andar de cima”.
Ele argumenta que a abordagem focada nas incursões policiais em favelas, como a operação conduzida na terça-feira (28/10) nos complexos da Penha e do Alemão, não resulta na contenção do crime.
Pelo contrário: facções continuam se expandindo territorialmente pelo país e têm adentrado cada vez mais mercados lícitos, passando a atuar em setores como o de combustíveis e o de bebidas.
Trata-se de uma receita de bilhões de reais por ano e que não fica restrita ao espaço das favelas, mas circula também nos grandes centros financeiros, em condomínios de luxo e “nos lugares mais caros e nobres do país” — o “andar de cima” ou a “cobertura”, como se refere Balestreri, que atualmente é professor e coordenador do núcleo de Urbanismo Social e Segurança Pública do Insper.
Veja um trecho da entrevista para a repórter Camilla Veras Mota no vídeo.
A reportagem completa, em texto, está no nosso site: https://www.bbc.com/portuguese/articles/cdx4qjpl2eko
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