Box de vidro estoura e estilhaços atingem criança e babá em São Paulo 
A polícia de São Paulo investiga a conduta de agentes que entraram em uma escola armados após o pai de uma aluna reclamar de desenhos de matriz africana feitos pelos estudantes. Segundo a mãe de outra criança que estava presente, um deles carregava uma metralhadora.
“Tinham três policiais, um no corredor e dois falando diretamente com a gente. Nesse momento, eles estavam com a arma para trás, mas um deles estava com uma metralhadora. (…) As crianças estavam do outro lado, olhando na janela, tentando entender o que estava acontecendo. (…) Ontem a minha filha me falou: ‘Mãe, esse pai falou que Iansã não é boa. Mas Iansã é boa, né?’. Eu falei: ‘Claro que é, filha. Ele falou isso porque não conhece’. Mas você vê que a relação dela com Iansã, com os orixás, que foi uma relação sempre marcada por curiosidade, por amor, por identificação, agora também tem essa marca”, disse a mãe, que não quer se identificar porque está com medo.
Uma funcionária da escola foi prensada contra a parede e teve uma arma encostada em seu corpo por um PM, segundo testemunhas.
A Secretaria da Segurança Pública disse que a Polícia Militar instaurou apuração sobre a conduta da equipe que atendeu à ocorrência, incluindo a análise das imagens das câmeras corporais dos policiais.
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