Em suma, há alguns casos onde as mãos podem revelar a autoria de um crime sexual

Um estudo do departamento de Anatomia Forense da Universidade de Dundee, na Escócia, mostrou que é possível identificar um estuprador ou pedófilo analisando evidências em vídeo que mostrem um pedaço da mão do criminoso.

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O estudo teve início por Sue Black, professora da universidade, em 2006. De acordo com ela, tudo começou quando recebeu uma ligação de Nick Marsh, um fotógrafo forense. Em suma, eles tinham feito um trabalho juntos em um projeto para examinar vítimas de crimes de guerra.

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Quando Marsh entrou em contato com Black, ele sabia que ela conseguia identificar pessoas a partir de pedaços de carne e osso. Entretanto, o caso que ele precisava de ajuda contava com tipos diferentes de evidência.

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A prova que podia revelar um pedófilo

A prova era um vídeo de oito segundos envolvendo um caso de uma adolescente que alegou que seu pai estava entrando em seu quarto à noite para molestá-la. Ao contar para a sua mãe ela a ignorou, então a menina deixou sua webcam ligada a noite toda.

No entanto, a câmera só capturou a mão e o antebraço de uma pessoa tocando a menina — autoria que o pai logo negou. Marsh perguntou a Black se havia uma maneira de identificar o criminoso, mas não recebeu uma resposta muito animadora de início. Mesmo assim, depois de estudar a filmagem, Black notou algo que havia escapado dela antes.

Ao rever o vídeo, Sue Black notou que a mão que aparecia no vídeo tinha um padrão de veias. Em resumo ela descobriu que cada mão pode ter um padrão de veias, ou marcas que identifiquem a identidade da pessoa. Ademais, ela pediu à polícia que tirasse fotos da mão e do antebraço do pai. Os padrões das veias combinavam.

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Para concluir, a pesquisadora foi ao tribunal como testemunha perita da acusação, apresentando sua análise do padrão de veias. Foi a primeira vez na história jurídica que provas desse tipo entraram em processos judiciais. O juiz precisou interromper o julgamento por 90 minutos para que a pesquisadora explicasse sua hipótese.

Ela não tinha estatísticas que comprovavam a chance das mãos combinarem para apoiá-la. Ainda assim, era uma evidência forte e o advogado de acusação esperava que o pai fosse considerado pedófilo culpado. No entanto, ele foi absolvido. Em 2008, ela publicou um estudo confirmando a validade da análise do padrão das veias e passou a contribuir com outros casos.

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