O professor agredido dentro de uma escola no Distrito Federal pelo pai de uma aluna depois de pedir para ela não usar o celular durante a aula disse que está triste e decepcionado com o que aconteceu.
“Ela estava usando o celular na hora que não era para usar. Aí, ela deve ter chamado ele, que foi na escola na mesma hora para tirar satisfação comigo. Eu fui ríspido com ela, falei que não era para mexer no celular e era para copiar o conteúdo que estava no quadro, e ela estava se recusando a fazer isso. A parte física a gente supera rápido. O que fica é aquela angústia, aquela tristeza de, depois de 25 anos de sala de aula, você passar por isso. É muito triste. Já trabalhei em muitas escolas, já tive discussões várias vezes, mas jamais saiu em vias de fato como hoje. Estou muito decepcionado”, afirmou ele, que ficou com hematomas.
Imagens das câmeras de segurança mostram o agressor segurando o professor pela camisa e desferindo vários socos na cabeça dele, enquanto outros homens tentam contê-lo. Ele só foi imobilizado pela própria filha.
A Polícia Militar foi acionada e levou o homem algemado à delegacia, sendo liberado após pagamento de fiança.
Thiago Lênin Sousa, pai da aluna, não quis dar declarações. Ele vai responder em liberdade por lesão corporal, injúria e desacato. Segundo a direção da escola, o Batalhão Escolar foi acionado para reforçar a segurança na entrada e saída dos estudantes nos próximos dias.
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