Uma operação conjunta em São Lourenço da Mata (PE) resultou na interdição de uma fábrica clandestina de cigarros e na maior apreensão de cigarros ilegais do ano no Brasil, totalizando mais de 5 mil caixas.
A fábrica é acusada de graves infrações tributárias e sanitárias. A investigação, motivada por denúncias, revelou que as marcas não eram registradas na Anvisa e a produção ocorria em condições de falta de higiene, com insumos mal armazenados. Foram encontrados indícios de uso indevido de selos fiscais IPI desviados e ausência de notas fiscais.
O impacto das atividades ilícitas é grande, com o Brasil perdendo R$ 471 bilhões no último ano para o contrabando. As investigações sugerem uma ligação entre a fábrica e organizações criminosas brasileiras e paraguaias.
Os cigarros apreendidos representavam sérios riscos à saúde, contendo níveis alarmantes de metais pesados (como chumbo), insetos mortos e coliformes fecais, excedendo em até seis vezes os limites permitidos.
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