O #Estudioi desta segunda-feira (20) mostrou as diferenças de discurso de Lula nos últimos dias. Se de um lado o presidente tenta alimentar a base — nesta segunda, sem citar a tensão entre Venezuela e Estados Unidos, ele afirmou que manter a América Latina e o Caribe como zona de paz é prioridade do Brasil, e que intervenções estrangeiras podem causar danos maiores —, por outro tende a seguir com acenos aos EUA para não atrapalhar as negociações em relação ao tarifaço.
“Você tem uma retórica de palanque e outra do Itamaraty, da diplomacia. Lula optou por um pé em cada palanque. Optou por ter uma retórica de palanque porque isso foi a virada de popularidade do governo. Trump é o padrinho do crescimento da avaliação do governo Lula”, disse o comentarista.
“Politicamente, por 2026 Lula vai manter o ‘ninguém pode falar grosso com o Brasil’, que é a retórica de palanque. Quanto à Venezuela, entendo que ele está querendo se manter como interlocutor para esse conflito. Ele condena qualquer tipo de invasão, defende a paz e com isso tenta o que ele sempre busca, que é o protagonismo em negociações internacionais. Tentou na Ucrânia não conseguiu, tentou no Oriente Médio não conseguiu, mas na América Latina ele tem que ser um personagem importante”.
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