A pressão pela anistia tem deixado o presidente da Câmara, Hugo Motta, encurralado, como mostrou o Edição 18 desta sexta-feira (5).
“De fato, é um presidente fragilizado, mas muito também porque é frequentemente sabotado pelo ex-presidente da Câmara Arthur Lira. (…) Motta tem um estilo muito diferente de Lira. Tem diálogo mais fácil, é mais suave que Lira. Mas presidente da Câmara fraco não vai a lugar nenhum. Ele precisa achar alguma maneira de se reposicionar nesse jogo”, comentou Natuza Nery.
“Para a estabilidade política nesse momento tão turbulento é preciso que ele recupere um pouco de força. Tem a questão da inexperiência, o fato de que combinou com os dois lados coisas contraditórias. Ao governo, disse que não vai pautar a anistia, e para a oposição, que vai pautar, e está pagando um preço por isso. (…) Esse enigma Hugo Motta me parece o principal nessa história. Ou ele se reposiciona e acumula força ou vai virar morto-vivo daqui para a próxima eleição da Mesa Diretora”.
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