O Estudioi desta terça-feira (2) trouxe análises do primeiro dia do julgamento da trama golpista, que tem o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus.
“É importante entender como a oposição está enxergando esse momento histórico. A oposição falando em anistia e das possibilidades de sanções dos EUA, sobre qual será o candidato da oposição, como se o Bolsonaro estivesse morto, sobre se o que Moraes fez certo ou errado. Menos falar do que é realmente importante: houve uma tentativa de golpe de Estado no Brasil em 2022. Esta é a questão principal”, disse Thomas Traumann.
“O Brasil teve 13 tentativas de golpe. Todos concluíram com uma coisa básica: ou deram certo ou deram errado e teve anistia. (…) É olhar o que vamos passar nas próximas semanas com uma perspectiva histórica: como a gente vai assistir isso dentro de cinco, dez anos? Será como outros julgamentos históricos, que depois são anulados e os condenados anistiados ou com penas reduzidas? Ou teremos um momento de bifurcação na história brasileira?”
Daniel Sousa completou: “Quando a gente compara com os nossos vizinhos, Argentina, Uruguai e Chile, não existe nenhuma perspectiva de golpe ou de ruptura democrática porque eles colocaram seus golpistas na cadeia. Não existe pacificação com anistia. A história brasileira mostra que anistia não gera pacificação, mas sim novas tentativas de golpe de Estado, muitas vezes pelas mesmas pessoas. A consolidação democrática passa necessariamente pela punição dentro da lei, da Constituição, com direito a defesa, daqueles que tentaram o golpe de Estado. O que aconteceu em 2022 foi uma tentativa de golpe de Estado”.
“Não à toa, a gente viu a imprensa internacional dizendo que o Brasil é o adulto na sala, ensinando para outras democracias como é que se trata golpista”, disse Andréia Sadi.
➡️ Se inscreva no nosso canal e ative o sino 🔔 para saber tudo que está rolando: http://glo.bo/4lQEsCL
#globonews #estudioi #andreiasadi #bolsonaro #jairbolsonaro #julgamento #golpe #stf #analise #politica
Deixe um comentário