Durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira (9), o ministro Alexandre de Moraes voltou a fazer duras críticas ao que classificou como evidências de tentativa de golpe por parte de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ao comentar anotações do general da reserva Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Moraes afirmou:
“Não é razoável achar normal um general do Exército, ministro do GSI, ter uma agenda com anotações golpistas. Ter uma agenda preparando a execução de atos para deslegitimar as eleições, o Poder Judiciário, e se perpetuar no poder. Não consigo entender como alguém pode achar normal em uma democracia, em pleno século 21, uma agenda golpista.”
O ministro também ironizou a tese da defesa, que tentou minimizar o conteúdo da agenda de Heleno: “Dizer que as anotações feitas no documento eram particulares, uma espécie de ‘meu querido diário’, não é razoável”, completou Moraes.
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