‘Nem os mais pessimistas podiam esperar o que estava sendo planejado’.
O ministro Alexandre de Moraes comentou durante o julgamento de Jair Bolsonaro no STF desta terça (9/9) o suposto plano de militares golpistas para matar Lula, Alckmin e ele mesmo, na época presidente do Tribunal Superior Eleitoral.
“Em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, vice-presidente, em virtude principalmente do primeiro, diziam pela vulnerabilidade de seu atual estado de saúde e sua frequência aos hospitais, cogitaram envenenamento ou uso de remédio que induzisse o colapso orgânico”, disse Moraes.
Segundo as investigações, o esquema se chamava “Punhal Verde e Amarelo” e seria executado por militares de forças de elite do Exército brasileiro.
Consistia no monitoramento, prisão e morte de autoridades. Parte do plano chegou a ser impresso em uma impressora dentro do Palácio do Planalto, e dizia que Moraes seria morto com o uso de armas de fogo.
“Não é possível normalizar. O Brasil demorou para atingir sua democracia, para concretizar sua democracia. Tivemos 20 anos de ditaduras, torturas, desrespeito à independência do Poder Judiciário. As pessoas sumiam. As pessoas eram mortas. Não é possível banalizar esse retorno a esses momentos da história que nós já tivemos. E a prova é farta”, afirmou o ministro.
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