As defesas dos réus no “núcleo crucial” da tentativa de golpe apresentaram as suas últimas alegações à 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
Nesta quarta-feira (3), os advogados de Bolsonaro defenderam que não há provas da ligação do seu cliente aos planos golpistas, e a defesa dos outros réus seguiram a linha de tentar distanciar seus clientes do ex-presidente e do plano de golpe de Estado.
No Estúdio i, Merval Pereira analisou que buscar alternativas para continuar no poder, depois de perder a eleição, já configura a ilegalidade dos réus.
“O problema é saber o seguinte: discutir alternativas constitucionais a quê? À vitória do Lula? Não tem razão. O simples fato de, diante de uma derrota eleitoral, você reunir ministros militares para discutir saídas constitucionais para o fato concreto de que foi derrotado nas urnas é golpe.
“A única saída de quem perdeu na eleição é reconhecer a derrota e começar de novo para tentar ganhar na próxima eleição ou tentar encontrar alternativas, e todas as alternativas são ilegais. Qualquer alternativa que não seja aceitar a derrota é ilegal, é golpe. Não há o que interpretar.
“E uma coisa interessante é que ninguém disse que não houve tentativa de golpe. Todas as defesas são de que ‘eu não estava nesse golpe’. Então, realmente tirar o Bolsonaro, descobrir que ele não é culpado pela tentativa de golpe é até ridículo.”
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