Violência doméstica foi um dos assuntos no debate sobre feminismo e o espaço de poder das mulheres, no GloboNews Debate desta terça-feira (2).
As convidadas foram Manuela d’Ávila, jornalista e ex-deputada federal, e Cíntia Chagas, educadora e influenciadora.
Cíntia, que sofreu violência doméstica do ex-marido, o deputado estadual Lucas Bove (PL-SP), e Manuela d’Ávila também falaram sobre como o assunto deveria estar acima das diferenças entre feministas e conservadoras.
“Eu gostaria muito que as mulheres conservadoras conversassem mais sobre violência contra as mulheres. A feminista tem menor chance de sofrer agressão porque está mais bem preparada para lidar com o agressor. Por quê? Porque a feminista discute, fala com a amiga, sabe o que é a punição por silenciamento, sabe todos os passos da violência psicológica. Ela entende”, disse Cíntia Chagas.
“Quando comecei a fazer política, já era uma mulher de esquerda e não me dizia feminista, porque achava que debater as coisas das mulheres me faria menor. (…) E foi a vida institucional que me fez dar conta de que nada disso valia. (…) Não adiantava fazer dois cursos, estudar, me preparar, porque eu sempre era rebaixada pela minha condição. (…) Não sei se ‘empática’ é a expressão, mas acho que temos que ter mais compromisso e generosidade pedagógica umas com as outras”, afirmou Manuela d’Ávila.
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📸: Reprodução/GloboNews