Durante o #Estúdioi desta segunda-feira (10), Malu Gaspar analisou o discurso do presidente Lula na COP30, após ele falar sobre o papel das redes digitais na disseminação do ódio e defender a necessidade de “impor uma nova derrota aos negacionistas”.
“É um momento de muita contradição. O governo fala em antinegacionismo e sustentabilidade, mas ainda financia a expansão da produção de petróleo. O governo vai ter que decidir se veta ou não, por exemplo, a extensão do subsídio para compra de carvão mineral no Brasil. Esse subsídio foi estabelecido para terminar em 2027, segundo um plano elaborado em 2021, no governo Bolsonaro(…) São três usinas de carvão que recebem esse incentivo. Em 2022, o Congresso decidiu ampliar o subsídio até 2040. E agora o presidente Lula tem até o dia 18 de novembro para decidir se sanciona ou veta”, explicou.
A comentarista lembrou ainda que a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou que o governo fez muito esforço para combater o desmatamento. “Isso foi conseguido, mas e o resto? Acho que o discurso tem que combinar com a prática. E tem a própria questão do Fundo das Florestas Para Sempre (…) Esse fundo era para ter muito mais dinheiro do que de fato arrecadou.”
Segundo Malu, o discurso do presidente agrada à plateia internacional, mas o que conta mesmo são as ações concretas. “Uma coisa é o que você diz; outra é o que você faz. E os gestos são muito mais importantes do que as palavras.”
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