A comemoração do Flamengo pelo tetracampeonato da Libertadores terminou em confusão na tarde deste domingo, dia 30, no Centro do Rio.
Policiais militares usaram bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha para dispersar torcedores que acompanhavam o trio elétrico com os jogadores. Pelo menos duas pessoas precisaram ser socorridas em macas e levadas para o Hospital Municipal Souza Aguiar.
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Em nota, a Secretaria da Polícia Militar afirmou que a ação foi adotada para “manter a integridade de todos os presentes e assegurar que o percurso da comitiva fosse concluído sem incidentes”.
O tumulto começou na Rua Araújo Porto Alegre, ao lado do prédio do Ministério da Fazenda. Torcedores que seguiam o trio foram impedidos de ultrapassar uma barreira formada por policiais e grades metálicas. Nesse momento, o trio elétrico entrava na Rua Santa Luzia, onde os jogadores fariam o desembarque.
Impedida de avançar, parte da multidão tentou forçar a passagem, iniciando discussões com os agentes.
Segundo a GloboNews, alguns torcedores chegaram a arremessar pedras contra os PMs, que responderam com bombas de gás e disparos de bala de borracha para dispersar o público.
Desde cedo, uma multidão ocupava as ruas do Centro para celebrar o título. O desfile aconteceu no Circuito Preta Gil — homenagem à cantora e torcedora rubro-negra, falecida em julho. A expectativa era reunir cerca de 500 mil pessoas.
A delegação do Flamengo pousou às 10h no Aeroporto Internacional do Galeão. Horas antes, no entanto, as ruas já estavam lotadas. Por volta das 13h, os ônibus com os atletas chegaram ao ponto inicial do cortejo, na Rua 1º de Março, de onde o trio seguiu até as proximidades da Rua Araújo Porto Alegre.
Três torres de som foram montadas entre a Avenida Nilo Peçanha e a Avenida Almirante Barroso, onde o trio elétrico fez uma parada para a saudação à torcida.
Em comunicado, a corporação explicou que alguns torcedores tentaram romper a barreira de contenção usada para garantir o deslocamento seguro da comitiva. Diante da insistência, os policiais utilizaram “instrumentos de menor potencial ofensivo, de forma proporcional e gradativa, para restabelecer a ordem”.
A nota reforça que as medidas tinham como objetivo preservar a segurança de todos e garantir que o trajeto fosse concluído sem novos incidentes.
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