Ao ser questionado sobre a explicação do voto do ministro Luiz Fux no julgamento da trama golpista, quando ele fez um paralelo com as manifestações de 2013, que tiveram confrontos de black blocks com a polícia e quebra-quebra, situações semelhantes às ocorridas em 8 de janeiro, o professor de Direito Penal e advogado criminalista Davi Tangerino, da UERJ, afirmou:
“Faz muito pouco sentido. O que não havia para os black blocks, o que não havia para o movimento Passe Livre, o que não havia no Fora Dilma, no Fora Temer, é que não havia as Forças Armadas. Isso não é uma diferença circunstancial. Isso faz absoluta diferença.”, explicou o jurista durante entrevista para o #GloboNewsMais nesta quarta-feira (10).
Segundo o professor, a comparação ignora a natureza das demandas e o envolvimento militar: “É claro que uma indignação popular, ainda aqui no Fora Temer queria era a remoção, a renúncia do presidente, a demanda não era assume fulano, intervenção militar ou AI-5. O povo na rua pedindo a discussão de presidente, ainda que se quebrem algumas vidraças, eu acho que é um custo que a democracia tem que suportar mesmo.”
Tangerino reforçou o contraste entre os eventos de 2013 e o ataque de 8 de janeiro: “A essencial aqui é remover um presidente eleito com apoio das Forças Armadas para substituição por uma junta militar que apenas por um registro histórico não usaram a mesma palavra que pegaria mal.”
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