O ataque de Israel contra alvos do Hamas em Doha colocou em xeque as recentes negociações por um acordo de cessar-fogo em Gaza.
O catar é um dos principais mediadores de uma saída que leve à libertação dos reféns pelo grupo terrorista e ao fim da ofensiva no território palestino, e o primeiro-ministro do país, Mohammed bin Abdul Rahman bin Jassim Al Thani, acusou Israel de sabotar as chances de paz e praticar terrorismo de Estado.
O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que a operação é bem justificada, porque tinha o objetivo de atingir os responsáveis pelos ataques de sete de outubro. Ele também afirmou que a ação pode abrir portas para o fim da guerra em Gaza.
Depois de a Casa Branca lamentar o ataque no território de um aliado na região, mas classificar o objetivo de eliminar o Hamas como válido, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se disse infeliz com todos os aspectos da ação e prometeu falar mais sobre o assunto na quarta-feira (10).
No Jornal das Dez, Demétrio Magnoli analisou que “são duas as mensagens do governo de Israel. Aa primeira é que não dá a mínima para a lei internacional, porque isso é uma violação flagrante da soberania do Catar. (…) A segunda é que o governo de Israel não tem o menor interesse em negociações de cessar-fogo ou de paz, porque esse foi um bombardeio contra os negociadores. (…) “E esse ataque representa mais um fracasso nas promessas e na política externa do presidente dos Estados Unidos.”
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