Centenas de vítimas e acusações cruzadas após ataque a hospital em Gaza.

Israel, Gaza – Na terça-feira, um ataque aéreo devastador chocou o mundo quando atingiu o Hospital Batista Al-Ahli, na Faixa de Gaza. Centenas de vítimas foram deixadas em seu rastro, desencadeando uma avalanche de acusações e polêmicas.

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Este ataque elevou o número de palestinos mortos no conflito para mais de 4.2 mil desde o início dos combates em 7 de setembro. No entanto, a contagem precisa ainda é incerta, tornando esta tragédia ainda mais angustiante.

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O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou três dias de luto em memória das vítimas do Hospital Árabe Al-Ahli, administrado pela Diocese Episcopal de Jerusalém. Enquanto isso, Hussein Al-Sheikh, secretário-geral do Comitê Executivo da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), convocou uma reunião de emergência para discutir a situação.

Israel rapidamente negou responsabilidade pelo ataque, afirmando que um foguete inimigo lançado em direção a Israel foi responsável pela explosão do hospital. Segundo as Forças de Defesa de Israel (IDF), informações de inteligência de várias fontes apontam a Jihad Islâmica como a autora do míssil que atingiu o hospital.

No entanto, a questão do número de mortos continua sendo um ponto de discórdia. A Defesa Civil relatou cerca de 300 mortos, enquanto o Hamas alega que o número ultrapassa 500. Por outro lado, o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza reportou 200 óbitos devido ao ataque israelense, com informações apoiadas pela Associated Press.

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O ataque ocorreu quando milhares de civis buscavam tratamento médico no hospital, que também servia como abrigo contra os ataques. Tragicamente, uma escola administrada pela ONU que abrigava refugiados também foi atacada, agravando ainda mais a situação humanitária na região.

Fotos impressionantes do Hospital Al-Ahli mostraram corredores em chamas, vidros quebrados e partes de corpos espalhados pela unidade de saúde, enquanto centenas de pessoas ainda estão presas sob os escombros.

As autoridades do Hamas denunciaram o ataque como um “crime de guerra” em comunicado, aumentando a tensão na região.

Neste cenário devastador, a controvérsia persiste, com Israel culpando a Jihad Islâmica pelo ataque, enquanto o Ministério da Saúde de Gaza sustenta que foi Israel o responsável. A única certeza é que essa tragédia só aprofundou o sofrimento da população de Gaza.

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