O J10 volta o olhar para os feminicídios de sexta-feira (28), dentro de uma instituição federal de ensino no Rio de Janeiro.
A psicóloga Layse Costa Pinheiro e a diretora Allane de Souza Pedrotti foram mortas no Cefet do Maracanã, baleadas por um homem que trabalhava com elas – e de quem elas tinham medo: João Antônio Miranda Tello era CAC e usou no crime uma arma registrada.
O colecionador já tinha sido afastado por questões de saúde mental. Antes de se matar, ele interrompeu a vida da Allane, mãe de uma menina de 13 anos. A irmã caçula, Alline, agora cuida do legado e das memórias de Alline, que hoje teria celebrado uma conquista: a conclusão da segunda graduação.
Quem apresentou o TCC foi Alline, que estudou e defendeu a pesquisa da irmã na conclusão do curso de Letras. Aline Midlej conversou com ela, que, emocionada, contou que a irmã relatava medo do atirador desde o início de 2024. Alline afirma que as mortes de Allane e Layse são resultado de negligência.
Em nota, o Cefet afirma que adotou todas as medidas administrativas possíveis, dentro dos limites legais; diz que o agressor foi afastado por 120 dias, prazo máximo permitido por lei, e que voltou às atividades depois de ser considerado apto por uma perícia médica externa.
Ainda de acordo com instituto, o servidor recusou a realocação em outros setores. O Cefet também informa que colabora com as investigações e que vai reforçar as ações de combate ao assédio e à violência de gênero, racismo e homofobia.
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