Com a aposentadoria antecipada do ministro Luís Roberto Barroso, uma nova vaga se abre no Supremo Tribunal Federal, e o presidente Lula terá a missão de indicar um novo nome. Em 134 anos de história, apenas três mulheres ocuparam uma cadeira na Corte: Ellen Gracie, Cármen Lúcia e Rosa Weber. Durante o #Edição18, Natuza Nery e Ana Flor discutiram a falta de representatividade feminina no STF e o peso do critério de confiança nas indicações presidenciais.
Ana Flor afirmou que o Supremo “precisa ter uma diversidade maior, uma representação”. Segundo ela, “dentro desse critério de confiança de Lula, não se vê um nome claro e de uma mulher neste momento”.
Natuza Nery destacou a necessidade de preparar o terreno para que mais mulheres estejam aptas às futuras indicações. “Se o critério é a confiança, é preciso se planejar para que se indique uma mulher. Se não há uma mulher na Advocacia-Geral da União, na Procuradoria-Geral da República, ou uma jurista, professora ou advogada próxima, é preciso construir essa proximidade, uma relação de confiança(…)”. Para ela, “é uma vergonha para uma democracia do tamanho do Brasil” o baixo número de ministras no STF.
Ana completou lembrando que as escolhas presidenciais também refletem interesses políticos. “O Supremo virou um local onde os presidentes hoje temem processos”, disse. “Existem nomes técnicos, juristas de grande qualidade(…) O presidente tem que fazer uma escolha em prol do país, não apenas de si próprio. Essa é uma discussão que precisa ser sempre levantada.”
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