O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou que Israel suspenda imediatamente os bombardeios em Gaza.
Depois de o Hamas concordar em devolver todos os reféns em Gaza, vivos ou mortos, Trump pediu um cessar-fogo para permitir a retirada dos israelenses.
O presidente dos EUA está apostando que o plano de paz proposto por ele seja aceito pelo grupo, mas a realidade indica alguns obstáculos nessa negociação.
Cinco horas depois de receber um ultimato de Trump nas redes sociais, o grupo terrorista anunciou que concorda com as principais demandas de Israel. Todos os reféns que ainda estão com os terroristas serão trocados por prisioneiros palestinos.
O Hamas concordou com a transferência da administração de Gaza para um governo palestino de tecnocratas e independentes; e também se colocou à disposição para discutir os detalhes do acordo com os mediadores.
Só que algumas exigências feitas vão de encontro ao acordo costurado entre Estados Unidos e Israel. O grupo terrorista reafirmou que faz questão de participar das discussões sobre o futuro de Gaza.
Além disso, uma autoridade do Hamas disse que não considera realista a libertação dos reféns no prazo de 72 horas; e exigiu um cessar-fogo permanente, além da retirada completa de Israel de Gaza, o que também não está previsto no acordo original.
A declaração também não menciona pontos importantes do plano, como a exigência de que o grupo se desarme. O Hamas não diz se estaria disposto a não desempenhar mais nenhum papel de governança em Gaza.
No J10, Jorge Pontual analisou se, caso implementado, o plano de pacificação de Gaza pode ser a maior vitória diplomática de Donald Trump. E Oliver Stuenkel, professor de Relações Internacionais da FGV, explicou o quanto os pontos deixados em aberto pelo Hamas colocam em risco o resultado da negociação.
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