A Advocacia-Geral da União decidiu bater de frente com a Meta. O motivo: a enxurrada de links fraudulentos que circulam todos os dias na internet brasileira. São mais de 1,5 milhão de endereços falsos por dia, muitos deles explorando pessoas vulneráveis que buscam programas sociais como Bolsa Família, seguro-desemprego, licença-maternidade ou até serviços sazonais, como a declaração de imposto de renda. Os golpistas nem precisam hospedar os links: eles compram anúncios, e as próprias plataformas acabam lucrando ao patrocinar páginas falsas que imitam programas do governo. Só que as fraudes são grosseiras, não seguem a identidade visual ou fontes oficiais e são facilmente detectáveis. Na notificação enviada à Meta, a AGU foi contundente: acusou a empresa de agir de má-fé ao aceitar anúncios claramente enganosos e não aplicar no Brasil os mesmos mecanismos de detecção de fraude que já usa em outros países. A crítica é direta: a checagem feita pelas plataformas é ineficiente, e a prioridade, no fim, é o lucro. Nina Santos, secretária-adjunta de políticas digitais da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, falou ao Deu Tilt sobre a verdadeira epidemia de golpes e links falsos que atingem os beneficiários e interessados em acessar programas sociais e detalhou algumas ações do Governo Federal para fazer frente ao problema. Entre elas está a parceria com o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) para denunciar as propagandas falsas e mapear quais são os programas mais afetados pelas fraudes.
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