Um dia antes de 150 líderes começarem a discursar na Assembleia Geral da ONU, a questão palestina dominou os olhares do mundo.
Em uma sessão paralela em Nova York, rechaçada por Israel e Estados Unidos, a França e outros cinco países oficializaram o reconhecimento de um Estado Palestino. Isso depois de uma série de outros anúncios semelhantes no fim de semana.
O discurso do presidente da França, Emmanuel Macron, foi seguido pelo reconhecimento da Palestina por Bélgica, Malta, Luxemburgo, Andorra e Mônaco, e pelas falas de líderes de vários países, inclusive o presidente Lula e o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que pediu ao Hamas que deixe as armas.
E tão marcante quanto os discursos foi a ausência de Israel e dos Estados Unidos na sessão. O embaixador israelense na ONU, Danny Danon, disse que uma solução deveria ser negociada diretamente entre o país e os palestinos, e que Israel se reserva o direito de exercer soberania sobre os territórios palestinos.
No Reino Unido, que no domingo (22) reconheceu oficialmente o Estado Palestino, a nova embaixada em Londres teve a bandeira hasteada. Gesto simbólico repetido em mais de 50 prefeituras francesas, entre elas a de Paris.
Na Itália, o dia foi de protestos em solidariedade aos palestinos, e a manifestação terminou em confronto com policiais em Milão. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, já deixou claro que não vai reconhecer o Estado Palestino.
Os palestinos comemoraram o reconhecimento por entenderem que os gestos vindos de vários países abrem as portas para a tão sonhada criação de um estado. Porém, entre alguns, o ceticismo se resiste.
Já são mais de 150 países que reconhecem o Estado Palestino, e Jorge Pontual analisa que efeito o evento na ONU pode ter pra resolver essa questão na prática.
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