Em suma, o nome do ex-governador Fleury recebeu citações até em raps como em ‘Diário de um detento’, do grupo Racionais
De antemão, Luiz Antônio Fleury Filho, que governou São Paulo de 1991 a 1994, morreu na terça-feira, 15 de novembro, aos 73 anos. Ele estava em casa com parentes na capital paulista. Ex-deputado, promotor de Justiça e professor, ele era filiado ao MDB-SP, e membro da Executiva Estadual.
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Ademais, segundo especialistas em história e política no Brasil, o nome de Fleury Filho ficou famoso ao receber uma crítica na obra ‘Diário de um detento’. A fim de fazer uma crítica social aos comandos do governador na época, Mano Brown canta “Ratatatá, Fleury e sua gangue/ vão nadar numa piscina de sangue.”
Por fim, a intervenção policial resultou na morte de 111 presos. Durante depoimento do Júri Popular sobre o caso em 2013, o ex-governador disse que não mandou a polícia invadir o cárcere. Em suma, ele alegou que se estivesse em São Paulo naquele dia, teria dado permissão.
“Não dei ordem para a entrada. Mas a entrada foi absolutamente necessária e legítima. Se estivesse no meu gabinete, teria dado a autorização para a invasão [da polícia]. A polícia não pode se omitir”, disse Fleury Filho, durante o depoimento.
“Era véspera de eleição municipal e estava em Sorocaba, porque sabíamos que em São Paulo não tinha possibilidade de o meu candidato se eleger prefeito”, declarou ele na época.
Os 74 PMs envolvidos no caso foram condenados a 624 anos de prisão, mas recursos judiciais impediram que eles fossem presos até o momento.
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