Tainara Sousa Santos, mulher de 31 anos que foi atropelada e arrastada por mais de um quilômetro na rua, foi sepultada nesta sexta-feira (26) no cemitério São Pedro, zona norte de São Paulo.
Advogados da família da vítima vão entregar ao Ministério Público o atestado de óbito de Tainara para mudar a tipificação do crime. Até então, Douglas Alves da Silva, de 26 anos, era investigado por tentativa de feminicídio duplamente qualificado; agora, ele vai ser investigado por feminicídio duplamente qualificado. Este é o primeiro passo para que o caso vá a júri popular.
Tainara e Douglas viveram em breve relacionamento e não se viam há algum tempo. No dia 29 de novembro, a mulher estava em um bar na Vila Maria, zona norte de São Paulo, junto com uma amiga. Douglas sabia que ela estava lá e foi até o local. Testemunhas disseram que o clima parecia amigável, mas as coisas mudaram quando o suspeito viu Tainara conversando com um homem.
Ela saiu do bar caminhando com o amigo quando um carro avançou sobre eles e a atropelou. Tainara foi arrastada na rua por mais de um quilômetro. A polícia afirma que Douglas ainda puxou o freio de mão para aumentar o atrito do carro sobre o corpo da vítima.
A vítima ficou caída no meio da rua e o suspeito fugiu. Poucas horas depois, Douglas foi localizado em um hotel na Vila Prudente, zona leste de São Paulo. Ele reagiu e ainda tentou pegar a arma de um dos policiais. Na delegacia, ele negou que tentou matar Tainara. A defesa do homem alega que a família dele também está sendo ameaçada.
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