Duas semanas antes de ser assassinado, o ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo Ruy Ferraz Fontes afirmou em entrevista a um podcast da Rádio CBN e do jornal O Globo que nunca havia recebido ameaças, mas vivia sem proteção na Baixada Santista.
“Nunca fui ameaçado. Teve uma conversa só, meio atrapalhada, com o Marcola, mas nunca teve um desenrolar negativo”, disse Ruy, ressaltando que sempre conduziu investigações dentro da lei. “No mundo do crime existe uma ética. Ele é criminoso, eu sou da polícia. Fiz alguma coisa errada para obter essa prova para investigação? Não.”
Já aposentado, o ex-delegado revelou a dificuldade de viver sozinho em Praia Grande sem nenhuma estrutura de segurança. “Eu estou aposentado. Eu tenho proteção do quê? Eu moro sozinho aqui, eu vivo sozinho na Praia Grande, que é o meio deles. Pra mim é muito difícil… Hoje eu não tenho estrutura nenhuma.”
Em nota, a Polícia Civil de São Paulo informou que ex-delegados podem solicitar escolta para proteção pessoal, mas que Ruy não fez o pedido. A Secretaria de Segurança Pública lamentou o assassinato e declarou que equipes das polícias Civil e Militar estão empenhadas em identificar os autores e dar uma rápida resposta ao crime.
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