Às vésperas da alta temporada no Hemisfério Norte, cidades europeias voltam a enfrentar protestos contra o turismo excessivo. Moradores de destinos como Barcelona, Madri, Veneza e Paris denunciam a alta nos preços dos aluguéis, a superlotação e a pressão sobre a infraestrutura urbana.
Na Espanha, manifestantes dispararam pistolas de água contra vitrines e marcharam com cartazes exigindo limites ao turismo. Em resposta, Barcelona vai proibir os aluguéis de curto prazo a partir de 2028. Já em Paris, o Louvre fechou as portas após uma paralisação dos funcionários, que pedem melhores condições de trabalho.
Com a previsão de que os gastos com viagens internacionais ultrapassem 700 bilhões de euros em 2024, o desafio dos governos é equilibrar a arrecadação com o bem-estar dos moradores. Como medida emergencial, alguns países já adotaram uma taxa de hospedagem entre 7 e 16 euros por noite.
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