Operações do Ministério Público e da Receita Federal miraram as finanças das maiores facções criminosas do país.
Em São Paulo, a investigação aponta que o esquema do Primeiro Comando da Capital ia muito além de postos de combustível. O PCC também lavava dinheiro com franquias de perfumaria, imóveis e até uma rede de 60 motéis.
Só com motéis, a organização criminosa movimentou mais de R$ 450 milhões entre 2020 e 2024. Nos últimos cinco anos, o esquema de lavagem de dinheiro do PCC movimentou quase R$ 6 bilhões. Máquinas de cartão, apreendidas em outra operação, ajudaram a polícia a seguir esse dinheiro.
Em outros quatro estados, o alvo foi o Comando Vermelho, que, de acordo com os promotores, criou um mercado atacadista de drogas. A operação bloqueou R$ 18 bilhões em bens.
Em Minas Gerais, a operação contra o Comando Vermelho terminou com 19 presos. O Ministério Público identificou um braço da facção que vinha atuando em Teófilo Ottoni.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que praticamente nenhum imposto foi pago nas movimentações bilionárias do PCC com postos, lojas e imóveis. Ele anunciou a criação de uma delegacia da Receita Federal especializada no combate a crimes contra o sistema financeiro e ao financiamento do crime organizado.
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