A tecnologia passou a ser tratada como tema político e de segurança nacional. Nesse contexto, a governança da inteligência artificial desponta como um dos assuntos mais controversos da atualidade. No Brasil, a discussão aparece no Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA), enquanto no cenário internacional o quadro é bem mais fragmentado: cada país adota sua própria abordagem e, na prática, não existe um modelo global de governança de IA. Para o embaixador Eugênio Garcia, diretor do Departamento de Ciência, Tecnologia, Inovação e Propriedade Intelectual (DCT) do Ministério das Relações Exteriores, a ONU continua sendo o fórum mais legítimo para conduzir esse debate, por garantir representatividade e espaço de negociação O Brasil, por sua vez, tem defendido posições que vão na contramão do atual enfraquecimento do multilateralismo, sustentando que a IA deve ser usada para reduzir desigualdades, respeitar direitos humanos e combater vieses algorítmicos. Nesse sentido, a experiência brasileira serve de referência. O trabalho do Comitê Gestor da Internet (CGI) e a criação do Marco Civil da Internet são exemplos de governança multissetorial que podem inspirar a construção de um debate global sobre inteligência artificial.
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