Quando olha para o futuro, Christian Dunker se define como um “otimista sem esperança”. Ele acredita que o algoritmo nos coloca em uma posição de passividade, mas lembra que também existem instrumentos capazes de serem usados de forma crítica e construtiva.O problema, segundo ele, é que até agora temos nos mostrado idiotizados no uso da tecnologia. Da mediação social ao discurso de ódio, da exposição precoce de crianças à ausência de um marco jurídico consistente, há uma lista de falhas que mostram como, apesar do potencial, ainda estamos tomando um “olé” do algoritmo. Dentro dessa perspectiva, Dunker chama a atenção para a necessidade de responsabilização das big techs pelas consequências nocivas do uso desenfreado das redes mediadas por algoritmos.
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