Flávio Dino foi o segundo a votar nesta terça-feira (9), no julgamento de Jair Bolsonaro e outros sete réus pela trama golpista. Ele ressaltou que “argumentos pessoais, agressões, coações e ameaças até de governos estrangeiros” não influenciam os votos dos ministros do STF.
“Temos uma moldura para esse julgamento de absoluta normalidade no que se refere aos critérios técnicos. Esse, portanto, não é um julgamento excepcional, não é diferente do que os outros magistrados fazem pelo país afora. E por isso, meu voto é de premissas e conclusões”, disse.
“O que torna o julgamento digno de um debate público são fatores extra autos, que em nada impactam o desfecho. (…) Argumentos pessoais, agressões, coações, ameaças até de governos estrangeiros não são assuntos que constituem matéria decisória. Quem veste dessa capa tem proteção psicológica suficiente para se manter distante disso. E talvez por isso vista a capa, como sinal de que esses fatores todos extra autos não interferem mesmo. Portanto, não há nos votos, nem no voto que vou preferir, nenhum tipo de recado, mensagem, nada desse tipo. O que há é um exame estrito ao que há nos autos”.
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