A defesa de Anderson Torres afirmou durante o julgamento no STF dos réus por tentativa de golpe de Estado, nesta terça-feira (02), que a viagem aos Estados Unidos foi um passeio familiar previamente planejado. Segundo o advogado Eumar Roberto Novacki, Torres comunicou ao então governador do Distrito Federal que faria a viagem para Orlando e disse que as passagens haviam sido adquiridas em novembro, antes do 8 de janeiro ser cogitado.
Novacki criticou o Ministério Público: “Toda a tese acusatória se baseava numa suposta ausência deliberada, uma espécie de fuga para os Estados Unidos. Comprovamos que, na verdade, era uma viagem de férias programada com muita antecedência.”
Ao ser questionado sobre a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que afirmou que a companhia aérea Gol não confirmou a validade de um documento de reserva, Novacki explicou: “Não apurei a veracidade. Imediatamente fomos atrás de um documento oficial da empresa, que foi juntado via e-mail oficial da companhia.”
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