A declaração final de Donald Trump e dos mediadores sobre o cessar-fogo em Gaza não apresenta medidas concretas para a paz no Oriente Médio. O documento, assinado também por países como Egito, Catar e Turquia, estabelece apenas princípios gerais e retoma a ideia de dois Estados. Rússia e China criticaram o plano, afirmando que ele é vago e ignora a situação na Cisjordânia.
O parlamento israelense reforçou a posição contrária à criação de um Estado Palestino ao aprovar, por 99 votos a 21, uma resolução que proíbe qualquer reconhecimento oficial dessa proposta. A medida reflete o consenso político interno: tanto o governo de Benjamin Netanyahu quanto setores da oposição rejeitam a ideia de dividir o território e mantêm a posição de que a formação de um Estado Palestino representa risco à segurança nacional.
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