No tabuleiro de War da “Guerra Fria” tecnológica, Estados Unidos e China ocupam o centro do jogo. As duas maiores economias do mundo têm escala, recursos e capacidade de inovar, ocupando o que o embaixador Eugênio Garcia chama de “pelotão de frente”. Diante disso, países do sul global, como o Brasil, buscam definir sua posição nessa disputa. Um dos passos previstos pelo Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) é a compra de um novo supercomputador, mais avançado que o Santos Dumont, localizado em Petrópolis (RJ). Mas essa é uma corrida dinâmica: mesmo que o Brasil adquira máquinas mais potentes, outros equipamentos ainda superiores vão aparecer. Ainda assim, evoluir dentro das nossas próprias capacidades é considerado estratégico. A USP, por exemplo, já encomendou GPUs de última geração da Nvidia para treinar modelos de IA, com entrega prevista até o fim de outubro. O cenário global é agravado pela chamada “securitização” da tecnologia, ou a ideia de tratar o tema como matéria de segurança nacional. Na prática, isso se traduz em controles rígidos de exportação de insumos estratégicos, como os chips de IA, fundamentais para avançar nessa ‘corrida do ouro’.
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