O governo do Rio de Janeiro disse ao Supremo Tribunal Federal que a megaoperação com 121 mortos, na semana passada, usou violência proporcional e seguiu regras.

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O documento foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, que desembarcou no Rio para cinco reuniões com autoridades. Moraes é o relator da ADPF das Favelas, conjunto de orientações para reduzir mortes nas ações policiais.

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Na petição, assinada pelo governador, Cláudio Castro argumenta que os agentes tiveram limitações práticas inevitáveis. O relatório, de 26 páginas, começa com um pano de fundo sobre a criação e expansão do Comando Vermelho.

Depois, o governador admite dificuldades em pontos fundamentais para as investigações, como a preservação da área de confronto, mas garante que a operação foi legal porque cumpria mandados judiciais; que o uso de força foi proporcional diante da resistência da facção fortemente armada; que a moderação se deu ao concentrar o confronto em área de mata; e que a conveniência da operação responde à necessidade de contenção do avanço territorial do Comando Vermelho.

O documento lembra que 57 corpos foram retirados por moradores na madrugada do dia seguinte à operação, e diz que não foi possível preservar o cenário por causa da ofensiva contínua dos criminosos e do socorro aos feridos.

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Renan Yan Editor Chefe
Observador atento do que move o mundo, Renan Yan acompanha de perto os principais fatos do Brasil e do mundo. Com olhar crítico e interesse por política, notícias policiais, economia, esportes e tecnologia, busca sempre estar por dentro dos acontecimentos que realmente importam. Informar, refletir e debater são parte do seu dia a dia.
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