Polícia identificou suspeito de matar menina com 42 facadas em colégio de Petrolina em 2015.
Assassino confessou o crime após seu DNA ser encontrado em faca usada no ato. Marcelo da Silva, de 40 anos, que já está preso por outros crimes foi indiciado pela morte da menina de 7 anos.
Seis anos, um mês e um dia após assassinato da menina Beatriz Angélica Mota de 7 anos, a Polícia Científica de Pernambuco informou ter identificado o suspeito de desferir 42 facadas na garota dentro de colégio particular, em Petrolina, no Sertão pernambucano. A polícia informou que o homem confessou o crime.
O crime aconteceu no dia 10 de dezembro de 2015, enquanto estava acontecendo a formatura da irmã de Beatriz, no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Após ter saído do lado dos país para beber água enquanto acontecia uma apresentação, a criança desapareceu.
O corpo dela foi encontrado dentro de um depósito de material esportivo da instituição com uma faca do tipo ”peixeira” cravada na região do abdômen. A menina também tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores.
Em live, Lucinha Mota, mãe da menina, diz ter ficado sabendo da identificação do suspeito pela imprensa, ”a motivação do crime não foi explicada”. Ela também disse acreditar que o DNA não é suficiente para determinar o autor do crime.
Foram realizadas sete perícias desde o dia do assassinato. Acumulando um inquérito de 24 volumes, 442 depoimentos e 900 horas de imagens analisadas.
Como ato de protesto e pedindo justiça, os país da criança percorreram a pé mais de 700 quilômetros, entre Petrolina e Recife, em dezembro de 2021 e durou 23 dias. Contando com o apoio de autoridades municipais e dos moradores das cidades por onde eles passaram.
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