O ECA digital foi aprovado em agosto e levou para o mundo online regras que já existem no mundo físico para proteger crianças e adolescentes. A medida, apelidada de PL da adultização em referência ao vídeo do youtuber Felca, obriga as plataformas a identificar a idade dos usuários e restringir conteúdos de acordo com a faixa etária. A regra abriu um debate espinhoso: como provar a idade sem apelar para um sistema massivo de coleta de dados? Especialistas alertam que exigir RG ou outros documentos digitais pode gerar problemas de privacidade. E há ainda a disputa de bastidores: afinal, quem deve controlar esse processo, as empresas responsáveis pelos apps, como a Meta, ou Google e Apple, que controlam as lojas de aplicativos? Algumas alternativas já estão sendo colocadas em prática. O Tinder, por exemplo, adotou a verificação para garantir a segurança dos cadastros. Já o Roblox enfrenta uma pressão para fazer o mesmo, sobretudo por lidar com milhões de crianças. Ainda assim, as plataformas alegam ser muito complicado desenvolver algo realmente eficaz para identificar usuários por faixa etária. Mas, um casal de brasileiros que vive há anos no Vale do Silício, provou que é possível. Com o objetivo de garantir interações mais seguras, Maria Oliveira e Rodrigo Tamellini criaram a Gamesafer, uma espécie de “Serasa dos games”, que oferece uma identidade digital aos jogadores. A adesão tem sido grande, afinal, quando o jogador sabe que pode ser flagrado por comportamento impróprio, prefere não arriscar. Afinal, ninguém quer perder o acesso ao jogo ou ter sua reputação comprometida.
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