Alif Alex, um motorista de cargas em São Paulo, investiu R$ 35 mil em uma picape para trabalhar. Um mês após a compra do veículo, começaram a chegar multas na casa dele. O homem achou que era um engano, mas falaram para ele desconsiderar porque eram do antigo proprietário.
As multas continuavam chegando e vinham do ABC Paulista e de Goiás, estado em que Alif nunca esteve. A dívida chegou a R$ 6 mil. Depois, foi descoberto que, na verdade, o carro do motorista havia sido clonado no Rio de Janeiro.
Em abril de 2024, o veículo foi parado em uma blitz. Ao consultar os documentos, os agentes descobriram que o carro estava sem licenciamento e o apreenderam. O motorista insistiu que todos os documentos estavam em dia.
O veículo está em um pátio do Detran há 580 dias. Já são mais de R$ 15 mil em dívidas com o pátio, fora as multas que não são de Alif. O Detran reconheceu o erro quando o carro clonado foi encontrado. O Departamento de Estradas de Rodagem aguarda uma manifestação formal do Ciretran local para liberar o veículo.
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