Pressionada pelo desgaste no caso Carla Zambelli, o comando da Câmara cassou, sem votação, os mandatos de Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
A condenação a 16 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado já determinava a perda de mandato de Ramagem, foragido da Justiça, mas o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), cogitava levar o processo ao plenário, que votou para salvar o mandato de Zambelli, em sessão depois anulada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – o desfecho foi a renúncia da parlamentar, presa na Itália.
Para evitar um novo atrito entre os Poderes, a estratégia mudou. E na mesma canetada, a Câmara também cassou o mandato de Eduardo Bolsonaro não por uma condenação, e sim por faltar a mais de 80% das sessões da Casa.
Raquel Porto Alegre tem os bastidores da votação da Mesa Diretora, que foi dividida, e como a decisão está repercutindo em Brasília; Gerson Camarotti conta que Motta vinha sendo pressionado para resolver a questão antes do recesso, e que levar o caso ao plenário acabaria expondo os deputados; e Fernando Abrucio analisa o timing do presidente da Câmara, que pautou os temas polêmicos em sequência neste fim do ano.
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