A Assembleia Geral da ONU solicitou que a Corte Internacional de Justiça se manifestasse sobre a situação na Palestina, abordando tanto Gaza quanto a ocupação de partes da Cisjordânia e de Jerusalém Ocidental. Na votação, EUA, Israel e outros 24 países se opuseram à resolução, enquanto o Brasil, sob o governo de Jair Bolsonaro, optou por abster-se. Porém, em 2023, sob o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, o Brasil mudou sua posição e decidiu apresentar sua própria avaliação à Corte, juntamente com aproximadamente 50 outros países. Esta é prevista para ser a maior sessão da história da Corte desde sua fundação em 1945.

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No caso brasileiro, uma delegação diplomática foi enviada a Haia. No entanto, o processo em que o Brasil está envolvido não é o mesmo que a África do Sul iniciou contra Israel devido aos ataques a Gaza, nem se refere aos pedidos para o Tribunal Penal Internacional investigar possíveis crimes de genocídio cometidos por Israel.

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Os argumentos do Itamaraty já estavam prontos antes do agravamento da crise entre Lula e Netanyahu, e foram comparados pelo brasileiro ao que ocorreu durante os atos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Em resposta, Israel retirou seu embaixador de Tel Aviv. Na primeira sessão da Corte, o chanceler palestino, Riyad al-Malik, exigiu o fim imediato da ocupação dos territórios por Israel.

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