Em entrevista ao #Estúdioi, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), indicado por Lula para o cargo de ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, afirmou que a falta de mobilização nas ruas está ligada às mudanças no perfil da classe trabalhadora, hoje mais informal e dispersa, o que enfraquece a organização sindical.
Ele também citou a ascensão da extrema direita como outro desafio. “Isso gerou, num primeiro momento, talvez até uma perplexidade do campo progressista, uma dificuldade de responder.”
Boulos disse que parte de sua missão no governo Lula será dialogar com “esses novos trabalhadores”: “Primeiro, houve uma mudança do perfil da classe trabalhadora que mora nas periferias urbanas, que sempre foi a base da esquerda e dos movimentos sociais.”
Segundo ele, a transição do trabalho formal para formas mais flexíveis e informais reduziu a capacidade de organização sindical e de mobilização social. “Nós temos uma classe trabalhadora mais dispersa, difusa, flexível por plataformas ou trabalhando na informalidade. E isso tirou parte da capacidade que a esquerda historicamente teve de mobilização.”
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