Morreu aos 78 anos Assata Shakur, uma das principais lideranças da luta contra o preconceito racial nos EUA.
Ela foi militante do exército de libertação negra e vivia em Cuba, onde recebeu asilo político.
De acordo com o Ministério das Relações Exteriores cubano, ela morreu em Havana devido a “problemas de saúde e à idade avançada”.
Assata Shakur era o nome de militância da americana Joane Débora Báiron no grupo Panteras Negras. A organização defendia a luta armada para acabar com a violenta repressão aos negros americanos.
Shakur foi condenada à prisão perpétua em 1977 pela morte de um policial numa troca de tiros, mas disse que já estava rendida e com as mãos para o alto quando o agente foi baleado. Quase dois anos depois de ser presa, conseguiu fugir, recebeu asilo de Fidel Castro em 1984 e passou a figurar na lista de terroristas mais procurados do FBI.
Cuba rejeitou todas as tentativas de extradição, alegando motivações políticas por trás da acusação.
A imagem de Assata Shakur até hoje divide opiniões nos EUA: por um lado, é vista como uma criminosa; por outro, é celebrada pela luta contra a segregação racial.
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📸: Reprodução/GloboNews
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