A representatividade de grupos vulnerabilizados é um dos pontos sensíveis no rascunho do acordo da COP30, que acontece em Belém.
A representante do Instituto Mulher Negra, Thaynah Gutierrez, falou sobre o assunto para a GloboNews.
“Na agenda de gênero, a gente teve uma posição clara da União Europeia, da Austrália e do Reino Unido, pedindo para retirar do texto o termo afrodescendente e colocar um termo generalista, que seria para abarcar todas as mulheres, mas que, no final das contas, só traz invisibilidade para a gente. No texto de adaptação, a gente está colocando o termo de afrodescendentes junto com os outros grupos vulnerabilizados, mas há uma resistência do grupo africano com uma preocupação de que tenha uma disputa de recursos quando há esse reconhecimento de afrodescendentes ali”, afirmou.
“E na transição justa, aparentemente, é o único texto em que a gente tem um consenso mais equilibrado e uma grande chance de que a gente consiga aprovar. Então, a gente entende que é uma disputa mesmo política”.
Flávia Oliveira comentou a discussão que se trava na reta final da COP30.
“A gente tem que olhar para mudanças institucionais, jurídicas e também repasses financeiros quando há a identificação objetiva dos grupos afetados. É isso que se tenta em relação aos afrodescendentes nesse documento final, nos capítulos do documento final da COP de Belém, da COP 30”.
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📸: Reprodução/GloboNews






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