No #Edição18 desta segunda-feira (22), Ana Flor comentou a denúncia da Procuradoria-geral da República contra Eduardo Bolsonaro por coação contra o STF — o deputado é acusado pela PGR de intervir em processos para beneficiar o pai, Jair Bolsonaro — e o fato de o presidente do Conselho de Ética da Câmara pautar para terça (23) a abertura do processo que pode cassar o mandato do parlamentar.
“O que o Eduardo Bolsonaro quer é esticar tanto a corda e obrigar seus apoiadores a escolher um lado. Ele não quer apaziguar em nada. Tem deixado claro que busca no governo americano sanções contra o Brasil, o ministro Alexandre de Moraes e tem causado um estresse político dentro do próprio partido. A chantagem é, sem dúvida, contra o Judiciário, mas também contra o Congresso. (…) O que Eduardo Bolsonaro faz é uma atitude, que para ele pode ser a salvação política, mas também é kamikaze, porque ele já criou provas mais do que suficientes de que ele foi o responsável por chantagens e sanções”, disse Ana Flor.
“Tem uma quantidade de provas que ele produziu que chama a atenção o silêncio na Câmara dos Deputados. Agora, o Conselho de Ética quer discutir o caso, mas há uma tentativa de costurar a permanência dele, que ele não perca o cargo por faltas. Mas é bastante claro que a Câmara vai ter que tomar uma decisão”, comentou a jornalista.
“Eduardo Bolsonaro não vai ter mais futuro político, porque este caso vai andar e porque até mesmo voto ele perde ao se direcionar contra o Brasil”.
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