O extenso voto do ministro do STF Luiz Fux no julgamento dos réus do chamado núcleo crucial da trama golpista denunciada pela PGR trouxe algumas contradições com falas deles próprio, em março deste ano, a respeito, por exemplo, dos atos golpistas cometidos em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023.
Seis meses atrás, Fux classificava de “repugnante e absolutamente inaceitável” qualquer ato atentatório ao Estado democrático de Direito. Ao longo de sua explanação de hoje, que durou mais de 11 horas, por várias vezes, o ministro amenizou falas, atos, documentos e mesmo as atitudes de manifestantes do 8 de janeiro. Em março, o magistrado elogiou a denúncia do PGR Paulo Gonet e chamou de “blasfêmia” a possibilidade de criticar o trabalho do chefe do Ministério Público. Hoje, em diversos momentos, chamou a denúncia de “narrativa”, classificou acusações como “ilações” e rebateu o que, para ele, representou ausência de provas da culpabilidade da maioria dos réus.
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