Feirantes mais pobres precisam se virar para seguir trabalhando com alta do preço dos alimentos
O consumidor tem voltado da feira livre carregando sacolas cada vez mais vazias, com menos frutas e verduras. Em suma, a real é que está difícil para o consumidor e também para os feirantes, que precisam se virar para conseguir manter a qualidade dos produtos com um preço acessível.
“Todo dia tem que estar explicando, tem que estar conversando. Tem cliente às vezes que fica até com raiva da gente. Acha que o aumento do preço é por nossa conta”, Disse o feirante Welton Rodrigues de Oliveira, 34 anos.
Para muitos feirantes, com o preço nas alturas e subindo cada vez mais o valor dos insumos, a xepa está com os dias contados para acabar. De acordo com o conhecimento popular, a xepa é o momento do final da feira, onde os produtos tem uma redução nos preços.
Entretanto, no momento temos alta histórica com índice de preço da feira sendo o maior de todos em 100 anos. De acordo com a ONU em seu setor de alimentos, o preço tem como principais causas a pandemia, guerra na Ucrânia, cenário caótico na política, além de crise hídrica e escassez de recursos.